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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Parceria com Bonifácio Wines

O Cozinha com Arte anuncia uma parceria com as Caves Bonifácio ou actualmente Bonifácio Wines, podem visitar o site aqui e a página de Facebook aqui.
 
 
 
 
A Bonifácio Wines ofereceu estes vinhos, alguns deles com medalaha de prata ou de ouro, obrigada à marca.
 
A Bonifácio tem uma enorme variedade de vinhos que vende no mercado nacional, mas também exporta para muito países da Europa, China, América e Africa.
 

A nossa Exigência começa no cultivo das vinhas.

A Região Vitivinícola de Lisboa

Situada a Norte do Rio Tejo, a região vitivinícola de Lisboa, é a segunda maior produtora de vinho em Portugal sendo esta composta por dez sub-regiões: Encostas de Aire, Alcobaça, Lourinhã, Óbidos, Alenquer, Arruda, Torres Vedras, Bucelas, Colares e Carcavelos.
As cidades de Torres Vedras, Alenquer e Óbidos são o principal centro da Região, contendo a maior área de plantação de vinhas, ao longo de verdes encostas.
Torres Vedras, é o concelho que tem a maior produção de vinho do país.
Aqui, encontram-se solos argilo-calcários e solos argilo-arenosos, muito férteis, que melhoram o cultivo e qualidade das uvas. O clima é ameno, com uma precipitação média de 700 mm por ano e não há alterações importantes de temperatura. Estas são as características que tornam únicos os vinhos desta região.

As Nossas Vinhas

Nas nossas vinhas encontram-se, entre outras, as castas Castelão (também conhecida por Periquita), Tinta Miúda e Alicante Bouschet.
Estas são amadurecidas em solos argilo-calcários, à luz do sol e com uma baixa precipitação.
As vinhas crescem em solos superficiais, de baixa fertilidade e não são regadas em qualquer altura do ano para evitar a diminuição de taninos, elementos básicos para um excelente envelhecimento.
A poda das videiras durante o Inverno e o Verão é executada conscienciosamente e com extremo cuidado: antes da Vindima, já após o aparecimento do fruto, quando necessário, são removidos alguns ramos de forma a aumentar a qualidade das uvas que ficam na planta.
Todos estes processos reduzem o rendimento das vinhas, mas mantém a quantidade e qualidade adequadas para obter as melhores uvas, com as melhores notas de acidez e estrutura tânica, necessárias para a produção e envelhecimento dos nossos vinhos.

As Nossas Castas 

 
ARINTO / PEDERNÃ (branca)
Uma das castas portuguesas mais antigas e de grande tradição,  especialmente na região de Bucelas. Encontra-se difundida na  maioria das regiões vitivinícolas, uma vez que uma das suas  características é a capacidade de adaptação a diferentes terrenos  e climas. A Arinto, que na região dos Vinhos Verdes é conhecida  por Pedernã, tem na boa acidez um dos seus maiores trunfos, a que se junta uma estrutura de qualidade e um toque aveludado. O aroma é relativamente discreto, sobressaindo notas minerais, de maçã verde e limão. Casta de grande nobreza, produz vinhos que evoluem muito bem em garrafa, ganhando elegância e complexidade.

FERNÃO PIRES / MARIA GOMES (branca)
Uma das castas portuguesas mais antigas e, de longe, a mais cultivada das castas brancas.

Está espalhada por praticamente todas as regiões vitícolas, com destaque para o Ribatejo e a Bairrada, onde é mais conhecida por Maria Gomes. De grande capacidade produtiva, é também uma casta polémica, havendo quem a critique por dar vinhos demasiado planos, por falta de acidez, e de estar muito sujeita à oxidação. Mas, com o mesmo vigor, gabam-lhe os extraordinários dotes aromáticos e a capacidade de, bem tratada, proporcionar a obtenção de vinhos distintos e de forte personalidade. Apresenta aromas cítricos maduros e notas de mimosa, tília e laranjeira, integrando-se na família de castas aromáticas como o Alvarinho, o Loureiro e o Moscatel.


ALICANTE BOUSCHET (tinta)
É muito frequente encontrar esta casta na região dos vinhos de Lisboa. Pela sua cor rica e profunda é muitas vezes usada para melhorar os vinhos que têm falta de cor. Podemos chamá-la de uma casta tintureira. Ocasionalmente, pode-se encontrar um vinho produzido exclusivamente com esta casta. O vinho de Alicante Bouschet tem uma cor brilhante vermelha fina e pode atingir níveis de álcool elevado. É uma uva muito produtiva, em que se consegue, em algumas colheitas, atingir os 4.000 Kg por hectare e em que se deve controlar a sua produção em demasiado. Além da polpa e sumo vermelhos, apresenta uma pele grossa e resistente.


ARAGONÊS / TINTA RORIZ (tinta)
Casta tinta de grande nobreza e de extraordinária qualidade, como o atesta o facto de marcar presença em dois vinhos míticos produzidos na Península Ibérica: o português Barca Velha e o espanhol Vega Sicilia. Com a designação Aragonês, já é conhecida e cultivada há séculos nas terras do Alentejo. Em bons anos, produz vinhos encorpados, retintos e muito aromáticos. Os aromas da casta, finos e elegantes, sugerem pimenta e flores silvestres. Tem boa capacidade produtiva e é indispensável na elaboração de vinhos do Porto de qualidade. A produção de vinhos monovarietais, tem dado bons resultados.

CASTELÃO/PERIQUITA (tinta)
A casta tinta mais cultivada em Portugal. Tem um grande poder de adaptação a diferentes condições climáticas, o que lhe dá uma notável versatilidade e permite aos enólogos elaborar vinhos muito distintos – poderosos e intensos tintos de guarda. Adapta-se melhor às terras da Península de Setúbal, de onde saem os vinhos mais carnudos e intensos, com aromas de frutos vermelhos e plantas
silvestres, que se integram bem com a madeira de carvalho francês.
TINTA MIÚDA
(tinta)
Tinta Miúda é uma casta tinta portuguesa que é principalmente cultivada nas regiões Oeste e Ribatejo. Esta casta é frequentemente utilizada na produção de lotes de vinho e vinhos de mesa, mas também pode ser usada na elaboração de vinhos regionais. É composta por bagos escuros, muito pequenos, e tem a característica de ser muito resistente às más condições meteorológicas.


TOURIGA NACIONAL (tinta)
Foi, em tempos idos, a casta dominante na região do Dão e a responsável quase exclusiva pela fama dos seus vinhos. É, hoje, uma das mais utilizadas no Douro e tida como uma das mais nobres castas tintas portuguesas. A Touriga Nacional dá vinhos retintos, encorpados, poderosos e com excepcionais qualidades aromáticas. Tem frequentemente notas de amora, mirtilo, esteva e rosmaninho. A sua fama tem vindo a espalhá-la por quase todas as regiões vitícolas, do extremo Norte até ao Algarve, e está mesmo a aguçar a curiosidade de viticultores estrangeiros . Envelhece bem e ganha em complexidade aromática com estágio em madeira de carvalho.


TOURIGA FRANCA (tinta)
Mais conhecida por Touriga Francesa, é a casta tinta mais cultivada na região onde se produzem os vinhos do Douro e do Porto. Amiga do viticultor, é de cultivo fácil, pouco sujeita a doenças da vide e tem boa capacidade produtiva. Apresenta aromas finos e intensos, com notas de frutos pretos e flores silvestres, a que se juntam um bom corpo e cor. É uma das castas utilizadas na elaboração dos vinhos generosos durienses, associada a outras castas nobres da região, como a Tinta Roriz e a Touriga Nacional. Mas tem também capacidade para se afirmar por si só, como o provam algumas experiências bem sucedidas de vinhos varietais.


TRINCADEIRA / TINTA AMARELA (tinta)
Uma das castas portuguesas mais espalhadas pelo território. As suas qualidades revelam-se, contudo, em zonas quentes, secas e de grande luminosidade, adaptando-se muito bem ao interior alentejano. É uma casta difícil, de produtividade irregular e algo susceptível a bolores nefastos, mas, nos melhores anos, dá origem a grandes vinhos. Tem uma excelente acidez, taninos suaves e abundantes e aromas intensos de ameixa e amora, resultando em vinhos elegantes e equilibrados. Do lote da Trincadeira com outras castas, como a Aragonês alentejana ou a Touriga Nacional no Douro, resultam vinhos de grande qualidade.

 
Produção 

Vinhos de qualidade produzidos a partir de uvas seleccionadas

A produção dos vinhos, nasce de uma cuidadosa selecção das uvas.
Após serem colhidas estas são descarregadas em tegões, o ponto inicial de duas linhas paralelas de produção – uma para uvas brancas e outra para uvas tintas.
No caso das uvas brancas, o vinho é produzido sob o processo de “Bica Aberta” sendo as uvas encaminhadas para uma prensa pneumática onde os mostos são separados e as massas prensadas. Após este procedimento o mosto é submetido a choque térmico a frio, desenvolvendo-se a fermentação a temperatura controlada.
As uvas tintas, após desengace e esmagamento, são encaminhadas para cubas de fermentação, passando por um processo de maceração a frio, decorrendo posteriormente a fermentação a temperatura controlada efectuando-se um processo de remontagem por lixiviação de massas.

A maceração e fermentação efectua-se durante o tempo necessário, de forma a obter a cor que escolhemos para os nossos vinhos: o vermelho – rubi intenso.
O estágio dos nossos vinhos tintos processa-se em depósitos de inox e numa segunda fase em garrafas.
Para acompanhar a evolução dos tempos, foram criadas novas instalações, dispondo de modernas condições para a produção e engarrafamento dos nossos vinhos com grande capacidade de resposta respeitando todas as exigências do mercado actual : uma linha automática de enchimento de garrafas e duas linhas de Bag-In-Box.
 

 
 
Desde sempre que aliamos conhecimentos ancestrais às novas tecnologias.
 
A empresa António Francisco Bonifácio e Filhos, Lda. iniciou a sua actividade em Janeiro de 1964, prosseguindo o trabalho de seu fundador, António Francisco Bonifácio, que desde muito jovem concentrou os seus esforços no cultivo e crescimento da vinha e na produção de vinho. Conseguiu com sucesso gerir o seu negócio por mais de 40 anos e sempre com uma preocupação:
Atingir a máxima qualidade dos seus produtos acompanhando todas as exigências do mercado.
As gerações seguintes, quiseram manter os produtos de máxima qualidade, tendo sido desenvolvido um trabalho conjunto em que os valores de dedicação, tradição, inovação e exigência se encontram sempre presentes.

1 comentário:

  1. Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
    reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
    Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
    decerto que virei aqui mais vezes.
    Sou António Batalha.
    Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
    PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
    siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.

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olá a todos, deixem o vosso comentário, adoro ler todas as vossas mensagens, bjs